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Rangel sobre Pinho: «Impunha-se consequência política»

Líder parlamentar do PSD diz que este é um sinal de «desnorte» do Governo

O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, disse esta quinta-feira que a demissão de Manuel Pinho do cargo de ministro das Finanças, era uma consequência política que se «impunha», depois do gesto que fez em direcção ao líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, erguendo os dois indicadores esticados ao lado da cabeça.

«Era condigno com a situação que foi gerada», disse Rangel aos jornalistas, depois do debate sobre o Estado da Nação ter terminado e José Sócrates ter anunciado a demissão de Pinho.

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«O PSD foi o primeiro partido a, formalmente, através de uma interpelação, pedir que houvesse consequências políticas para além das desculpas formais que tinham que ser feitas no Parlamento a todos os deputados», disse o social-democrata.

«Há relações institucionais, um respeito institucional pelo Parlamento, que não pode ser posto em causa», acrescentou. «O Governo está numa situação de grande desorientação, desnorte e desespero. Isto é de alguma maneira um reflexo disso».

Paulo Rangel comentou ainda o facto do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter assumido a pasta da Economia. «É uma pura opção do Governo. Embora a experiência em Portugal da acumulação das Finanças com a Economia seja uma experiência bastante desastrosa».

«Este incidente precisava de uma solução e ela foi encontrada», concluiu Manuel Pinho.

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