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Portas é o «rei dos trocadilhos»

Diz ministro dos Assuntos Parlamentares que lhe chama ainda «estrela declinante»

O ministro dos Assuntos Parlamentares atacou esta sexta-feira todas as forças da oposição, caracterizando Paulo Portas como o «rei dos trocadilhos» e uma «estrela declinante», e Marques Mendes como um líder «zangado com todos e com o país», escreve a Lusa.

A intervenção de Augusto Santos Silva antecedeu a do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, escolhido pelo chefe do Governo, José Sócrates, para encerrar o debate do «Estado da Nação» na Assembleia da República.

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Augusto Santos Silva criticou o PSD por, alegadamente, reduzir as suas propostas à privatização de sectores públicos essenciais, como a segurança social, e a uma «irresponsável» descida de impostos.

Santos Silva lamentou ainda que Marques Mendes apenas se tenha referido no «22º minuto do seu discurso» às medidas hoje anunciadas pelo primeiro-ministro de apoio à natalidade e às famílias.

«Basta olhar para a bancada do PSD e vemos mais lugares vazios do que ocupados», disse, acusando depois o PCP de «imobilismo» e o Bloco de Esquerda de «demagogia sem pudor».

Em relação ao líder do CDS-PP, Paulo Portas, o ministro dos Assuntos Parlamentares definiu-o como «o rei dos trocadilhos».

«Dói» a Paulo Portas «perceber que é uma estrela declinante. Dói-lhe ter pedido ao eleitorado de Lisboa para sufragarem o CDS e darem um castigo ao Governo, mas o eleitorado de Lisboa deu-lhe 3,9 por cento», apontou.

Na mesma lógica de ataque político, Vieira da Silva falou ao fim de quase cinco horas de debate para lamentar que «a oposição se encontre amarrada a jargões ideológicos e seja incapaz de propor soluções alternativas».

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«PCP e Bloco de Esquerda continuam numa trincheira ideológica e apenas federam pequenos descontentamentos. PSD e CDS revelam desorientação e frustração», disse.

Pelo contrário, segundo este ministro, «o Governo está a atravessar com segurança a ponte para uma economia baseada no conhecimento e na inovação».

Na sua intervenção, Vieira da Silva procurou ainda garantir que os apoios socialistas agora anunciados por Sócrates, tendo em vista incentivar a natalidade, se destinam «não apenas às famílias da classe baixas, como também às classes médias».

«Em Portugal, todos os indicadores de confiança estão a crescer lenta mas sustentadamente, quer junto das empresas, quer junto das famílias», advogou.

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