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Linha de saúde pública a funcionar 24 horas

Objectivo é aliviar o acesso às urgências hospitalares

A linha de Saúde Pública da Direcção-Geral da Saúde começou este sábado a funcionar 24 horas por dia de forma a aliviar o acesso às urgências hospitalares, congestionadas nos últimos dias devido ao aumento de casos de infecções respiratórias, noticia a agência Lusa.

Sérgio Gomes, coordenador da Linha de Saúde Pública, um serviço criado em 2002, explicou que o serviço telefónico que funcionava das 08:00 à meia-noite passou a partir de hoje a estar em funcionamento 24 horas por dia.

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O objectivo, adiantou, é reforçar o atendimento de situações de sintomatologia respiratória alta, que embora sejam normais para a época estão a preocupar os cidadãos e a congestionar as urgências dos hospitais, particularmente em Lisboa e Porto.

Segundo o enfermeiro Sérgio Gomes, durante o dia de hoje a linha de saúde pública (808 211 311) usada pelos utentes para se aconselharem, antes de se dirigirem às urgências hospitalares, teve um ligeiro aumento de chamadas durante o período da manhã.

Em média esta linha recebe 90 a 100 chamadas por dia mas, segundo o coordenador, hoje deverá ultrapassar as 150 chamadas, a maioria relacionada com sintomas de infecção respiratória alta.

A linha de saúde pública, que Integra 50 enfermeiros distribuídos pelo País com experiência e formação específica para o atendimento, assegura um conjunto de cuidados de saúde através de triagem, de aconselhamento e de encaminhamento orientados para a doença, incluindo as situações de urgência ou de emergência.

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Nas últimas semanas, a actividade gripal tem sido muito baixa em Portugal, mas aumentou a circulação de outros agentes, como o vírus sincicial respirat ório (RSV) e adenovírus, o que é «habitual nos meses frios do ano», disse à Lusa o Director Geral de Saúde.

A grande afluência de utentes com infecções respiratórias às urgências dos hospitais, que tem acontecido nas duas últimas semanas, provocou o congestionamento dos serviços em várias unidades.

Segundo Francisco George, o aumento de infecções respiratórias dos últimos dias é normal para a época e está associado a vírus contra os quais a vacina anti-gripal é ineficaz.

O director-geral da Saúde salientou ainda que as vacinas contra a gripe «não asseguram protecção contra estes agentes», que provocam infecções como bronquiolites e pneumonias, e recomendou que as pessoas contactem a linha de Saúde Pública, da Direcção-Geral da Saúde (808 211 311), para se aconselharem antes de se dirigirem às urgências hospitalares.

Helena Rebelo de Andrade, do Centro Nacional da Gripe (CNG) do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, afirmou à agência Lusa que a actual taxa de incidência da gripe é de 12,9 casos em cada cem mil pessoas, uma valor «muito baixo» e «abaixo do que é a actividade base para a gripe em cada Inverno», em Portugal.

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