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Guardas da prisão de Lisboa em greve por 30 dias

Também os guardas da prisão do Linhó, em Sintra, estão em greve

Os guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) iniciaram esta quarta-feira uma greve por 30 dias, depois de uma paralisação idêntica ter começado na terça-feira na cadeia do Linhó (Sintra).

A greve no EPL, que teve início às 00:00 desta quarta-feira e vai prolongar-se até às 23:59 de 31 de julho, “é contra o processo catastrófico de encerramento” daquela cadeia (decidido pelo anterior Governo), “pela continua falta de segurança” e a “violação dos serviços mínimos na greve anterior”, segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).

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Em ambas as greves, o presidente do SNCGP, Frederico Morais, afirma que serão assegurados os serviços mínimos prestados aos reclusos.

Já a greve no Linhó, entre as 00:00 de terça-feira e as 23:59 de 31 de janeiro, e que no primeiro dia teve uma adesão de 99%, segundo o sindicato, prende-se com “a continua falta de condições de segurança” naquela cadeia, “como comprovam as 10 agressões a guardas desde o início do ano”.

Frederico Morais explicou à Lusa que, apesar da greve geral ser de quase um mês, estão salvaguardados os serviços mínimos e os reclusos ficam fechados nas celas 22 horas, mas podendo sair duas horas para o recreio.

Ficarão ainda assegurados os serviços de alimentação, higiene, saúde e todas as diligências relacionadas com a liberdade e direitos dos reclusos, como as idas a tribunal e relacionadas com as medidas de coação, bem como consultas no exterior desde que comprovadas.

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