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Atentados bombistas, incêndios e mais. Secretas europeias em alerta máximo com possíveis interferências da Rússia

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Alemanha, Reino Unido, Suécia, Chéquia ou Estónia tiveram casos estranhos que podem ser bem mais que consequências. Por isso mesmo a NATO emitiu um aviso

Cresce devagar, mas a tensão entre Europa e Rússia faz sentir-se cada vez mais. Várias agências de serviços secretos do Velho Continente estão a alertar os países para a possibilidade de uma série de atos violentos por parte de Moscovo, que continua a tentar gerar um conflito permanente com o Ocidente, minando o apoio à Ucrânia.

De acordo com o jornal Financial Times, que cita fontes ligadas às secretas de três países europeus, a Rússia prepara vários atos violentos, desde sabotagens por meio informático a atentados bombistas.

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O jornal britânico descreve que, entre as possibilidades avançadas pelas secretas, há atentados bombistas e ataques incendiários, sendo as infraestruturas europeias alguns dos principais alvos.

Ataques estes que, segundo as secretas, podem realizar-se por ordem direta da Rússia ou através de mandatários, sendo certo que Moscovo tem uma forte rede de influência na Europa, nomeadamente nos países Bálticos, mais perto do seu território, mas também na Alemanha ou no Reino Unido.

Apesar da gravidade da situação, as autoridades ressalvam que nenhum destes ataques se deve destinar a matar civis, mas antes a causar danos nas infraestruturas.

Veja mais: "A Rússia não vai ficar por aqui". Fantasma da sabotagem militar volta a pairar na Europa

De forma mais ou menos official, algumas destas preocupações já chegaram a público: “Avaliamos o risco de atos de sabotagem por parte do Estado [russo] como tendo aumentado significativamente”, afirmou o diretor das secretas alemãs, Thomas Haldenwang, numa conferência organizada pelo Gabinete Federal para a Proteção da Constituição.

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Palavras proferidas dois dias depois de dois cidadãos com dupla nacionalidade alemã e russa terem sido detidos na Baviera, em Bayreuth, por suspeitas de planearem ataques contra locais militares e logísticos da Alemanha a mando da Rússia.

Em paralelo, dois homens foram acusados pela justiça do Reino Unido, já em abril, de terem incendiado um armazém onde estava material que ia ser enviado para a Ucrânia. A justiça britânica acredita que ambos trabalhavam a mando do governo russo.

E não são só estes dois casos: há uma série de investigações em curso na Suécia, na Chéquia ou na Estónia, muitos deles por interferências nos sistemas de transportes.

Todos estes países são membros da NATO, o que poderá ter motivado a Aliança Atlântica a emitir um comunicado em que expressava grande preocupação com o crescimento de “atividades malignas em território aliado”, naquela que foi descrita como uma “campanha que se está a intensificar na área Euro-Atlântica”.

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