A Câmara de Guimarães está a ajudar, mensalmente, cerca de uma centena de famílias a pagar a renda de casa no mercado privado, revelou esta terça-feira à Lusa, o autarca local.
«A ajuda destina-se aos agregados familiares que residem no mercado particular de arrendamento e que, por factores que vão desde o desemprego à falta de saúde, se vêm a braços com graves dificuldades no cumprimento das suas obrigações enquanto arrendatários», disse à Lusa, esta tarde, António Magalhães, o presidente socialista da Câmara de Guimarães.
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Uma centena de famílias recebem ajuda
Numa primeira fase, a autarquia prevê auxiliar, mensalmente, cerca de uma centena de famílias com verbas mensais entre os 25 e os 125 euros a cada.
O apoio será feito através da empresa municipal «Casfig», a entidade que gere a habitação social do concelho de Guimarães.
«Este apoio é para as famílias que não residem em habitações sociais. Essas já têm apoio», frisou António Magalhães.
As candidaturas ao apoio municipal estão, segundo revelou, a decorrer e os pedidos de ajuda, embora sem números concretos, «são elevados».
Também os pedidos para atribuição de uma habitação social estão a aumentar. «A Casfig possui aproximadamente 850 pedidos de habitação e a grande maioria deles ficam a dever-se, não a problemas de más condições de habitabilidade, mas a problemas económicos», disse ainda o autarca.
Autarquia quer fazer face ao problema do desemprego
A atribuição de casas em bairros sociais e o pagamento de rendas em habitações particulares são duas formas encontradas pelo executivo municipal para fazer face ao desemprego em Guimarães.
«Com este apoio, o município cumpre a sua função de servir quem mais precisa», referiu António Magalhães. «As instituições têm obrigação de se adaptar aos tempos difíceis que se vivem e a criação deste apoio irá permitir ajudar algumas famílias que se encontram numa situação financeira difícil, em alguns casos, até dramática», salientou o presidente da câmara.
Para além da ajuda financeira para o pagamento das rendas, a autarquia disponibilizou também um acompanhamento técnico permanente para que as famílias possam delinear um projecto de vida que lhes permita voltar a ter autonomia financeira.
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