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Desempregado? Trabalhe oito horas por dia (vídeo)

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Parece um contra-senso, mas não é. Especialista de recursos humanos diz que é preciso dedicar tudo para procurar um novo emprego

«À procura de emprego?» A Agência Financeira marca o fim deste ciclo de entrevistas com especialistas em recursos humanos, coaching, discurso motivacional, psicológicos e caça-cabeças, estudos sobre o mercado ou em que cursos deve apostar.

Durante quase dois meses apontamos caminhos para quem está no desemprego ou quer mudar de trabalho. Para a semana, arrancamos com o ciclo «Crie o seu próprio posto de trabalho».

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Esta quarta-feira, a partir das 11h, ouvimos Mark Bowden, director-geral da Hays, e especialista em recursos humanos, para saber como é possível manter o emprego ou sair do desemprego. Para Bowden, trabalhar oito horas por dia à procura de emprego é o mínimo a fazer.

«Deve tratar o desemprego como um trabalho» (vídeo)

«Procurar empresas como a Hays e outras de recrutamento, procurar nos anúncios online e na imprensa», ou seja, colocar o curriculum «em todo o lado».

Mas há mais: a crise mundial atirou para o desemprego pessoas que estavam empregadas há muitos anos. Sem prática de entrevistas, Mark Bowden não tem dúvidas em aconselhar os candidatos a praticarem em casa antes de se confrontarem com o entrevistador.

«Pratiquem com os amigos, com a família», incita este especialista em recursos humanos, que recorda uma máxima de um atleta: «Quanto mais treino, mas sorte tenho».

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Veja a importância de «treinar» para uma entrevista

Em tempo de crise é ainda preciso «não perder o espírito de luta» e não falhar na altura da oportunidade: a entrevista de emprego. «O principal erro é não mencionar as coisas mais importantes».

«Nesta altura, muitas empresas procuram colaboradores diferentes, flexíveis, abertos à mudança, que possam contribuir positivamente. É importante para o recrutador saber como as pessoas reagem aos desafios».

Quando os «curricula parecem todos iguais», há que «diferenciar os potenciais candidatos através de qualidades pessoais e características únicas».

Problemas no trabalho? Resolva-os aqui

Entre experiência e qualificações, Mark Bowden não tem dúvidas que a «experiência pesa», sobretudo numa altura em que há já muitos candidatos com boas habilitações.

E quais são os sectores que escapam à recessão? «A área de informática, farmacêutica, vendas, marketing», revela o director-geral da Hays.

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