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Género: Portugal deve ter Observatório

Edite Estrela salientou a importância de ter bases de dados que mostrem as desigualdades entre homens e mulheres

A eurodeputada Edite Estrela salientou hoje a importância da criar em Portugal o Observatório de Igualdade de Género, para produzir estudos sobre as desigualdades entre homens e mulheres, um problema que classificou como «difícil ao nível das mentalidades», noticia a Lusa.

«Já recuperámos muito do nosso atraso em termos de desigualdade entre homens e mulheres, mas o mais difícil são as mentalidades, até porque a diferença entre sexos está muito enraizada na nossa cultura e história», afirmou Edite Estrela, à margem de um encontro em Lisboa da delegação de eurodeputadas da Comissão dos Direitos das Mulheres no Parlamento Europeu com organizações não governamentais (ONG).

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Edite Estrela defendeu a necessidade de se criarem bases de dados que descrevam com objectividade a realidade portuguesa em termos de género e ajudem a combater as diferenças.

A criação do Observatório está prevista no III Plano Nacional para a Igualdade, com o objectivo de produzir diagnósticos que possam servir de base à tomada de decisão política e que permitam o acompanhamento e avaliação dos resultados das medidas de combate às desigualdades.

Segundo o III Plano Nacional para a Igualdade, destacam-se como competências do Observatório promover o conhecimento da situação comparada entre mulheres e homens e das relações de género na vida política, social, económica e cultural.

Edite Estrela explicou que a deslocação das eurodeputadas a Lisboa se deve ao facto de Portugal assumir desde Julho a Presidência da União Europeia: «A Comissão decidiu promover esta deslocação para conhecer a realidade do país que detém a presidência».

Portugal é um dos «poucos países europeus» que já aprovou a Lei da Paridade, adiantou, defendendo que «esta pode ser uma boa prática» a estender a outros países europeus.

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