Pelo menos 147 pessoas foram assassinadas na última semana, na Venezuela, 18 por cento mais que na semana anterior, revelou, segunda-feira, o ministro do Poder Popular para as Relações Interiores e Justiça, Pedro Carreño.
«Do total de 147 homicídios registados na semana que concluiu a 22 de Julho, 53 mortes (36 por cento) produziram-se por ajuste de contas», no domingo, em Petare, a leste de Caracas.
PUB
Por outro lado, explicou que «ao fazer uma verificação exaustiva das estatísticas da semana demo-nos conta que de segunda-feira a sábado tínhamos uma redução do delito de homicídio e especificamente pelos confrontos entre bandos, em Petare, de disparam as cifras», disse.
Precisou que o número de assassínios aumentou «em 19 por cento em relação à semana anterior», traduzindo-se em «mais 13 homicídios que influenciam os índices».
Carreño comentou que «é necessário que actuemos de forma decisiva para desactivar os diferentes bandos».
As autoridades venezuelanas proibiram aos jornalistas, em meados de 2006, avançar com dados extra-oficiais sobre o número de assassínios no país, altura em que mais de cem pessoas eram assassinadas no país, em cada fim-de-semana.
Após a proibição, seguiu-se um período de silêncio sobre as estatísticas de assassínios, que foi longamente questionado pelos profissionais da comunicação social.
PUB