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Assassina ou justiceira?

Kim matou o homem que violou a filha. Cumpriu seis meses de prisão

Amanda Cunningham lembra-se bem do dia em que foi violada. «Eu tinha vestida a minha t-shirt da pequena sereia», disse à ABC News. «Ele mandou-me tirar as roupas, ou ele tirava-as por mim». Ela tinha 9 anos. Coy Hundley estava bêbado, mas isso já era normal. Era marido da tia de Amanda. Voltou a violá-la meses depois, segundo a jovem, agora com 15 anos, testemunhou em tribunal.

Quase cinco anos depois, no Outono de 2003, a mãe de Amanda, Kimberly Cunningham soube da história. Meteu-se no carro e foi até à empresa onde Hundley trabalhava. Chamou-o para o parque de estacionamento, e Hundley não negou a violação. «Riu-se na minha cara».

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Kimberly disparou cinco vezes, recarregou a arma e voltou a disparar cinco vezes. «Nunca me hei-de esquecer de o ver rir-se de mim», disse Kim em tribunal.

Testemunhas contaram que Kimberly matou Hundley e voltou a entrar no carro. 45 minutos depois disse à polícia o que tinha feito.

«Ela era muito pequenina... e alguém fazer-lhe aquilo... Não há palavras para descrever o que aconteceu. Eu perdi o controlo». Na gravação durante o interrogatório policial, obtido pela ABC News, pode ouvir-se Kimberly dizer: «Ele violou a minha bebé».

No primeiro julgamento, em Abril de 2005, um júri de Knoxville absolveu-a de homicídio em primeira grau, mas condenou-a por homicídio em segundo grau. No segundo julgamento, em Outubro de 2005, o júri absolveu Kimberly desta acusação, mas condenou-a por homicídio involuntário, sentenciando-a a quatro anos de prisão, reduzida depois para seis meses.

«Se ela não tivesse recarregado a arma...», disse um júri do segundo julgamento, «eu teria considerado Kim inocente».

Depois deste julgamento, uma questão ensombrou Knoxville: O que é que faria se acreditasse que o seu filho tinha sido violado?

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