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Alta Autoridade ouve Presidente da PT

A Alta Autoridade para a Comunicação Social ouve hoje os presidentes da PT e da administração da Lusomundo Media e a jornalista Clara Ferreira Alves, no âmbito do processo sobre relações entre media e poderes político e económico.

O presidente da PT, Miguel Horta e Costa, será ouvido às 11:00, enquanto a audição do presidente da administração da Lusomundo Media, Luís Delgado, decorrerá às 15:00 e a de Clara Ferreira Alves será às 17:00 horas.

Estas audições serão à porta fechada, por opção dos próprios, e decorrem no âmbito das relações entre os media e os poderes político e económico que a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) está a analisar, a partir da saída de Marcelo Rebelo de Sousa da TVI.

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No âmbito do «caso Marcelo», a AACS já ouviu o ministro dos Assuntos Parlamentares, Rui Gomes da Silva, que criticou publicamente os comentários de Marcelo antes da sua saída da TVI, o presidente da administração e o director-geral da estação televisiva, e os directores do Público e do Expresso.

Os directores destes dois jornais foram ouvidos depois de o ministro ter sugerido a existência de uma cabala Expresso/Público/Marcelo contra o Governo.

O director do Público, José Manuel Fernandes, defendeu que a posição da PT no mercado da comunicação social condiciona a independência e a liberdade da imprensa, aquela entidade, o que levou a Alta Autoridade a ouvir o presidente da empresa, onde o Estado tem uma posição decisiva.

Também na sequência dos depoimentos de José Manuel Fernandes e do director do Expresso, José António Saraiva, sobre a eventual interferência do Governo na escolha da direcção do Diário de Notícias (DN), a AACS alargou as audições ao presidente da Lusomundo Media, que detém o jornal, e à jornalista Clara Ferreira Alves.

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José Manuel Fernandes e José António Saraiva referiram-se a uma notícia do Expresso em que uma fonte do Governo confirmava que Clara Ferreira Alves seria a nova directora do DN.

No mesmo dia, a jornalista recusou dirigir o DN, repudiando «boatos» que interpretavam o convite como «uma comissão política e uma encomenda do primeiro-ministro».

A AACS decidiu também ouvir quinta-feira Fernando Lima, que entretanto se demitiu da direcção do DN, sobre a eventual interferência do Governo no caso.

Depois do depoimento de Marcelo Rebelo de Sousa, em que este desmentiu a versão dada por Miguel Paes do Amaral e afirmou que foi pressionado sobre os seus comentários na TVI, o que o levou a sair, a AACS decidiu ainda ouvir novamente o presidente da administração da estação, Miguel Paes do Amaral, no próximo dia 9.

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