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Urgências: ministro contestado de Norte a Sul

«Manifs» marcadas. Vila Pouca de Aguiar pede ajuda ao rei da Noruega

O presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida (PS), vai alertar quarta-feira o ministro da Saúde, Correia de Campos, para os «graves inconvenientes» do eventual fecho da urgência hospitalar daquela cidade, anuncia esta segunda-feira um comunicado da autarquia, citado pela agência Lusa.

Caso vingue a posição da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, as 150 pessoas que acorrem diariamente às urgências de Vila do Conde vão ter que dirigir-se ao Hospital da Póvoa de Varzim.

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Na audiência com Correia de Campos, o autarca de Vila do Conde vai argumentar que a comissão se apoiou em «discutíveis dados técnicos, sem ter em conta a realidade local» e vai enumerar os «graves inconvenientes que surgirão na eventualidade de ser tomada tão errada decisão».

No seu comunicado em defesa da manutenção do serviço de urgência local, a autarquia de Vila do Conde refere que a sinistralidade rodoviária no concelho provoca 4,1 vítimas mortais por cada cem acidentes, quase o dobro da média em toda a Área Metropolitana do Porto (2,1 vítimas).

Em alternativa ao encerramento da urgência de Vila do Conde, a autarquia defende uma gestão integrada do hospital e do centro de saúde locais «por forma a que os médicos e enfermeiros das duas unidades respondam adequadamente a um serviço de urgência efectivo e permanente».

Desde que a proposta final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências foi apresentada, a 1 de Fevereiro, a contestação à decisão de encerramento de urgências do ministro da Saúde, Correia de Campos, tem sido intensa de Norte a Sul do país.

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Valença: ponte cortada

Em Valença, a população cortou domingo, durante mais de uma hora, o trânsito na ponte internacional que liga aquela localidade a Tui, Espanha, em protesto contra a exclusão do concelho da rede nacional de urgências.

Alto Tâmega: manifestação agendada

No Alto Tâmega, autarcas, representantes partidários e populares vão manifestar-se quarta-feira contra o encerramento dos serviços de saúde em Vila Pouca de Aguiar e a desclassificação da urgência no Hospital de Chaves.

Em Chaves, a concentração está prevista para as 10:00 no Jardim das Freiras e, em Vila Pouca de Aguiar, os populares juntam-se no centro de saúde, seguindo depois em caravana ao encontro dos restantes manifestantes.

Vendas Novas em marcha lenta

Já em Vendas Novas, um movimento cívico local promoveu uma vigília de protesto contra o encerramento das urgências do centro de saúde e promete intensificar a «luta» com uma marcha lenta de automóvel na Estrada Nacional 4, prevista para quinta-feira.

Vila Pouca de Aguiar pede ajuda ao rei da Noruega

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, já enviou uma carta ao rei da Noruega a pedir-lhe para interceder junto do Governo português para que as urgências neste concelho não encerrem, dado que o centro de saúde local foi financiado pela Noruega.

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