Portugal poderá dar a volta a crise mais facilmente que alguns países europeus, devido ao baixo risco da dívida pública portuguesa.
De acordo com o presidente do Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP), Alberto Soares, há um «risco limitado» na procura da dívida pública portuguesa.
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Até agora, revela, «76% do programa de emissão de obrigações do Tesouro já foi completado, o que é uma boa posição», disse numa conferência promovida pelo Financial Times, antes de referir que «as necessidades, este ano, não vão muito além do nível do ano passado».
«Não vemos que o mercado tenha problemas para absorver as emissões, mas temos de o fazer ao custo mais baixo para o contribuinte e, para isso, temos de nos diferenciar dos nossos pares», atirou.
Segundo o mesmo responsável, «há estabilidade suficiente no sistema bancário e no mercado imobiliário» que poderá ajudar a superar «as dificuldades actuais mais facilmente».
Recorde-se que o IGCP avançou, em Janeiro, que o nosso país iria fazer emissões brutas de dívida pública entre 14 e 16 mil milhões de euros, este ano. Só as emissões de Obrigações do Tesouro representam entre 11 e 13 mil milhões de euros.
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