O défice da balança comercial portuguesa subiu para 5,7 mil milhões de euros, no segundo trimestre deste ano, face aos 4,7 mil milhões no mesmo período do ano passado, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As saídas de bens registaram um aumento de 3,3% e as entradas de 9,1%, face ao período homólogo do ano anterior, determinando um agravamento do défice da balança comercial.
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A taxa de cobertura, das importações pelas exportações, foi de 63,2%, o que corresponde a uma diminuição de 3,5 pontos percentuais face à taxa registada no mesmo período do ano anterior.
A análise das trocas comerciais de bens com os Países do Leste da U.E. (Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa e Roménia) revela que apesar dos acréscimos verificados em resultado da sua adesão à UE, mantêm um peso reduzido tanto nas entradas como nas saídas nacionais.
Em Junho de 2008, as chegadas no Comércio Intracomunitário, aumentaram 1,6% e as expedições diminuíram 6,5%, face ao mês homólogo do ano anterior.
Quanto ao Comércio Extracomunitário, em Junho de 2008, as importações registaram um acréscimo de 16,0% e as exportações de 11,9%, face ao valor registado em Junho de 2007.
Em termos das taxas de variação mensais, as importações diminuíram 13,6% e as exportações aumentaram 0,5%.
Do lado das saídas, observaram-se acréscimos significativos na categoria dos Combustíveis e lubrificantes (mais 70,3%) e dos Produtos alimentares e bebidas (mais 15,6%).
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