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Cadilhe admite redução da carga fiscal em 2009

«Vimos estando neste erro há anos»

Miguel Cadilhe defendeu esta terça-feira que a política orçamental portuguesa deveria estar a ajudar a combater a recessão em que há muito o país se encontra, mas com regras, e admite que o Governo baixe os impostos ainda que soe a eleitoralismo.

«Nunca deveríamos ter feito política orçamental procíclica», afirmou o ex-ministro das Finanças de Aníbal Cavaco Silva, em declarações à agência «Lusa».

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«Vimos estando neste erro há anos», frisou, explicando ter sugerido em 2003, ao primeiro-ministro de então, José Manuel Durão Barroso, a conjugação de quatro ordens de medidas.

Em primeiro lugar, o investimento público, em segundo, as reformas estruturais importantes do sector público, em terceiro, a redução da carga fiscal e concomitante redução das despesas correntes primárias, em percentagem do PIB, excluindo o efeito dos estabilizadores automáticos e o efeito do imediato pagamento de todos os atrasados correntes do sector público, a quarta medida proposta.

«Os investimentos públicos de efectiva reprodutividade económica ou social não incluem, obviamente, certos desvarios, enormidades e deslumbramentos de que temos, infelizmente, muitos exemplos entre nós», explicou.

«A boa ou má ou afectação de recursos públicos é questão que, muitas vezes, os políticos ignoram ou astutamente manipulam», acrescentou.

Por conseguinte, para Miguel Cadilhe, do investimento público, das reformas estruturais e do pagamento de todos os atrasados correntes do sector público, decorreria mais défice público.

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