Já fez LIKE no TVI Notícias?

Miguel Cadilhe defende choque fiscal

Relacionados

Primeira fase de descida deve ser mais significativa

O economista Miguel Cadilhe defende uma redução gradual da carga fiscal, com baixa de vários impostos, sendo que numa primeira fase a mesma deveria ser mais significativa.

«O que defendo são políticas anti-recessão e anti-cíclicas desde que usadas regradamente», disse o ex-ministro das Finanças, no âmbito do debate «Recessão e Política Orçamental», que decorreu esta quarta-feira no Parlamento, numa iniciativa do líder parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes.

PUB

Assim, adiantou, deve haver uma «politica de redução de impostos em diversas frentes, gradual, em várias etapas, em que a 1ª etapa fosse mais forte que as seguintes, porque a situação do País precisa de um tratamento desse tipo».

Como exemplo de impostos que deveriam descer, Miguel Cadilhe apontou o IVA, o ISP e o IRC.

«O ritmo das reduções depende se se quer considerar isto um choque fiscal ou não. Mas, de qualquer forma, a primeira etapa deve ser mais forte e depois a redução deve ser gradualista», disse.

IVA «é uma violência» face a Espanha

O economista defende ainda uma menor progressividade do IRS por razões de competitividade fiscal.

Aos jornalistas, mostrou também concordar «no geral» com uma harmonização fiscal face a Espanha, nomeadamente no IVA, cuja taxa praticada em Portugal «é uma violência para as empresas».

«Acho bem» uma harmonização fiscal com Espanha, «quer a nível de IVA, quer a nível de outros impostos. Harmonização é uma palavra talvez forte de mais, porque leva a pensar em vários regimes dentro de cada imposto. Mas quanto às taxas e escalões do IRS, vale a pena pensar nisso», disse.

No IRC, Cadilhe pensa que «não estamos mal, mas devíamos estar competitivos. Depois Espanha tem regimes que nós não temos, e que favorecem muito as empresas».

PUB

Relacionados

Últimas