A Força Aérea Portuguesa (FAP) «tem capacidade para combater fogos florestais, mas não tem pilotos disponíveis para o fazer», afirmou hoje à Lusa o general Luís Araújo, à margem da conferência de Poder Aéreo, em Alfragide, Lisboa.
O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea considera que o reduzido número de pilotos não permite à FAP dispensar recursos humanos para o combate aos fogos florestais em helicópteros ao serviço do Ministério da Administração Interna.
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O general considera que os pilotos da Força Aérea necessitariam de uma formação específica para combater incêndios, adiantando, no entanto, que isso não constituiria problema dada o grau de operacionalidade da FAP. «Os pilotos da FAP», acrescenta, «tinham de fazer um curso pequenino para fazer lançamento de água», e garante que «a FAP é sempre parte da solução e não parte do problema».
O general reconhece que a FAP utilizou durante anos helicópteros PUMA (SA-330) iguais às aeronaves alemãs que no passado auxiliaram os bombeiros portugueses a combater os incêndios de Verão, mas lembra que estes foram entregues ao Ministério de Defesa Nacional para venda.
O reequipamento em curso dos meios aéreos da Força Aérea determinou que dois dos dez helicópteros PUMA (SA-330) portugueses foram entregues ao Museu do AR e os oito restantes foram colocados à disposição da Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa.
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