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Índice de Custo do Trabalho cresce 4,7%

Evolução resulta do crescimento dos custos médios do trabalho e decréscimo de 1,8% de horas trabalhadas

O Índice de Custo do Trabalho foi de 91,6 no 2.º trimestre deste ano, reflectindo uma variação homóloga de 4,7%, superior à registada no mesmo período do ano anterior.

Esta evolução resulta de um crescimento homólogo de 2,8% dos custos médios do trabalho e de um decréscimo homólogo de 1,8% das horas efectivamente trabalhadas.

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Segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), excluindo a Administração Pública e corrigido nos dias úteis, aumentou 1,6% pontos percentuais do que a variação homóloga registada no 2º trimestre do ano passado.

Principalmente devido ao decréscimo das horas efectivamente trabalhadas face ao trimestre homólogo, verificou-se um acréscimo do custo médio horário na maioria das actividades económicas.

A variação do custo médio horário excedeu a evolução do ICT total (+4,7%) na Madeira (+11,4%), Algarve (+6,0%) e Alentejo (+5,8%). As regiões de Lisboa (+4,4%), R. A. dos Açores (+4,0%), Norte (+3,2%) e Centro (+2,9%) apresentaram evoluções homólogas inferiores às do ICT total.

Com excepção da Região Autónoma dos Açores, nas restantes regiões, a evolução homóloga registada foi explicada por um aumento homólogo dos custos do trabalho e um decréscimo das horas efectivamente trabalhadas, que se traduziu no aumento do custo médio horário.

Actividades como «captação, tratamento e distribuição de água, saneamento, gestão de resíduos e despoluição», «electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio», «transportes, armazenagem e comunicações», «educação», «indústrias transformadoras» e «indústrias extractivas» foram as registaram maior subida, excedendo a variação homóloga do ICT total.

Entre os grupos profissionais que apresentaram acréscimos homólogos do ICT destaca-se a evolução dos «Operário, artífices e trabalhadores similares» (+8,8%); «trabalhadores não qualificados (+6,0%) e «técnicos profissionais de nível intermédio» (+4,9%).

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