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Teixeira dos Santos desvaloriza quebra de investimento

O ministro das Finanças desvalorizou o reporte do INE divulgado quinta-feira que aponta para uma quebra de investimento.

Para Teixeira dos Santos, os dados «não incorporam toda a informação disponível», avança a agência «Lusa».

A segunda notificação do procedimento dos défices excessivos divulgada quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que o investimento público deve baixar 7,3% (260 milhões de euros), para 3,3 mil milhões de euros, em 2007, reduzindo o seu peso na riqueza produzida em 0,2 pontos percentuais, para 2,1%.

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«Os números que refere o reporte são ainda estimativas feitas pelo INE que não incorporam toda a informação disponível, a relativa ao mês de Setembro, e são números que até final do ano irão sendo actualizados e revistos», disse Fernando Teixeira dos Santos aos jornalistas, à margem da conferência do Conselho da Globalização, que reúne na Penha Longa cerca de 40 líderes empresariais portugueses e estrangeiros e na qual o ministro participa.

Teixeira dos Santos salientou, contudo, que é preciso «mais investimento», mas que «com certeza», quando apresentar a proposta de Orçamento de Estado para o próximo ano terá «novas estimativas quanto à evolução do investimento neste domínio».

Investimento privado é mais importante

«Gostaria de referir, não tirando importância ao investimento público, mais importante é o investimento privado. O investimento privado está a evoluir de uma forma muito positiva e isso é muito bom para a economia portuguesa», salientou o ministro do Estado e das Finanças.

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Questionado pelos jornalistas sobre uma eventual quebra do investimento, Teixeira dos Santos salientou que «é prematuro» falar sobre isso, uma vez que os dados actuais «não reflecte ainda toda a informação».

«Ainda temos três meses de execução pela frente», afirmou o governante.

«Gostaria de tornar claro que não houve medidas de corte de investimento, não houve qualquer iniciativa da parte do Governo para cortar no investimento», concluiu o ministro.

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