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ASAE: tudo legal na fronteira com Espanha

Apenas um veículo transportava mercadoria em situação irregular

A esmagadora maioria dos veículos de mercadorias, que às primeiras horas da manhã desta quinta-feira entraram em Portugal pela Ponte do Guadiana, transportavam produtos em situação regular e «passaram» na aparatosa acção fiscalizadora da inspecção económica.

Segundo a Lusa, dos 24 veículos fiscalizados entre as 06:00 e as 09:00 pela Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), apenas um transportava mercadoria em situação irregular, pelo que a empresa em causa sofrerá uma contra-ordenação.

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A acção desta manhã na única fronteira terrestre do Algarve, que mobilizou a maioria dos 22 inspectores da ASAE na região, inseriu-se na operação mais vasta que decorre a nível nacional, no âmbito do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, que hoje se comemora.

Os fiscais da ASAE ficaram surpreendidos com o baixo número de infracções, mas acreditam que os «operadores têm mais cuidado com os produtos que transportam». Todavia, vários inspectores confessavam que as escassas infracções se deverão à «passagem de mensagens» entre os condutores.

Peixe, fruta, pão, redes de pesca, peças para automóveis, cadeiras de praia e comida para cão eram alguns dos produtos que esperavam os inspectores. Acondicionamentos, temperaturas de frio, rotulagens, guias de remessa, facturas, tudo era passado a pente fino pelos homens da ASAE, enquadrados por elementos da Brigada Fiscal, Brigada de Trânsito e forças de intervenção da GNR.

Particularmente atentos às condições de acondicionamento dos géneros alimentares, os inspectores depararam com produtos em boas condições, em perfeito estado de embalagem e com as devidas guias de remessa e facturas.

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A excepção foi um comerciante de peixe português, condutor de um furgão frigorífico, que comprou pescada e corvina em Huelva, para vender aos hotéis de Lagos. Apesar de as quatro caixas de pescada que transportava se encontrarem como manda a lei - com uma película plástica que evita que o gelo esteja em contacto directo com o pescado - as sete corvinas que trazia encontravam-se no chão da caixa frigorífica.

«Apesar de estar bem limpo e em excelente estado de conservação, o peixe não devia estar fora das caixas», disse à Lusa um dos inspectores da ASAE, sublinhando que o pescado não foi apreendido «precisamente porque se encontrava bem conservado».

Devido à falta das caixas, Firmino Pablo, 61 anos, arrisca uma multa que pode ir de 500 a 3.740 euros.

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