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Guiné-Bissau vai enviar delegação a Portugal por causa do assassínio de Bruno Candé

Ator de origem guineense foi morto no sábado passado em Moscavide. Suspeito do homicídio aguarda julgamento em prisão preventiva

Os deputados da Guiné-Bissau aprovaram, em resolução, o envio de uma delegação parlamentar a Portugal para contactos com as autoridades portuguesas sobre o assassínio do ator Bruno Candé e com a comunidade guineense.

Bruno Candé, 39 anos e de origem guineense, foi morto a tiro no sábado, em Moscavide, e o suspeito da morte do ator vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

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A resolução, divulgada hoje à imprensa, refere que foi autorizada a "criação e deslocação de uma delegação a Portugal com vista a manter contactos com as autoridades portuguesas sobre aquele assassínio e inteirar-se da situação dos cidadãos guineenses naquele país".

Os parlamentares da Guiné-Bissau condenam o assassínio do ator, considerando que foi "fundado em motivos fúteis, por representar o que mais desprezível existe num ser humano".

Os deputados guineenses encorajam também as "autoridades portuguesas a prosseguir com a urgência necessária, as devidas diligências, de modo a traduzir à justiça o responsável por este ato ignóbil".

Na resolução, os deputados consideram que o assassínio ocorreu por "motivos racistas" e salientam que a "diversidade racial, cultural, étnica e religiosa representam do que de mais belo possui a humanidade" e que é da "responsabilidade coletiva a defesa e respeito por essa heterogeneidade planetária".

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