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Estado Islâmico tem lista com preços de meninas-escravas

Denúncia parte de uma responsável das Nações Unidas, que afirmou ter visto uma cópia dessa listagem. Em novembro do ano passado, a lista surgiu na Internet, mas, na altura, não foi possível confirmar a sua veracidade.

Os atos de violência dos jihadistas têm chocado o mundo. Mas no meio do horror, há quem consiga escapar e sobreviver.

O Estado Islâmico tem uma lista de meninas-escravas com os respetivos preços que faz circular entre os combatentes do grupo na Síria e no Iraque. A denúncia parte de uma responsável das Nações Unidas, Zainab Bangura, que afirmou ter visto uma cópia dessa listagem.

Em novembro do ano passado, a lista surgiu na Internet, mas, na altura, não foi possível confirmar a sua veracidade. Agora, Zainab Bangura diz que essa lista é real, afirmando que a viu durante uma viagem ao Iraque, em abril.

Em declarações à Bloomberg, Bangura declarou que as meninas são vendidas “como barris de gasolina”  e, às vezes, são compradas pelos combatentes do Estado Islâmico para depois serem vendidas às suas famílias em resgates que envolvem milhares de dólares.

A responsável foi mais precisa: as crianças com idade até aos nove anos são vendidas por cerca de 165 dólares (cerca de 150 euros), enquanto as adolescentes e as mulheres vão sendo vendidas por preços mais baixos. Na prática, quanto mais velha é a mulher, mais baixo é o seu preço.

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As escravas são capturadas pelos Yazidis e oferecidas aos líderes do Estado Islâmico. Depois, são vendidas a compradores estrangeiros, geralmente homens saudáveis de outras regiões do Médio Oriente, por milhares de dólares. Só numa última fase, quando não são compradas por estrangeiros, é que são vendidas aos combatentes radicais por estes preços mais baixos.

No ano passado, os islamitas divulgaram um panfleto onde justificavam vários crimes de violência contra as mulheres, com base em passagens do Alcorão.   

No meio do horror, há quem consiga sobreviver

Um médico que trabalhou num campo de refugiados da região do Curdistão relatou ao Daily Mail histórias dramáticas de reféns que conseguiram fugir.

Neman Ghafouri diz que tratou uma menina de 14 anos que fugiu do Estado Islâmico, depois de ter assistido à morte da mãe às mãos dos jihadistas. A progenitora estava grávida de oito meses e foi morta a tiro. Segundo o médico, a criança ficou tão traumatizada que ficou temporariamente cega.

Num outro caso, Ghafouri tratou um jovem que estava com ferimentos de balas nas costas e no ombro. Este homem viu a sua vila arrasada pelos rebeldes após os habitantes se terem recusado a converter ao islão.

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