Um sismo de intensidade 7,7 na escala de Richter abalou esta quarta-feira uma zona de dois mil quilómetros no norte do Chile, entre a fronteira com o Peru e a região de Valparaíso.
Segundo as agências noticiosas internacionais, as estradas e os serviços de telefone e electricidade foram afectados e as autoridades chilenas ainda não têm informação sobre eventuais vítimas.
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O forte sismo foi «muito sentido» na capital, situada 1.260 quilómetros a sul do epicentro, mas desconhecem-se eventuais consequências, disse à Lusa uma funcionária da embaixada de Portugal em Santiago do Chile.
A embaixada de Portugal não tem conhecimento de que portugueses que residem no Chile tenham sido afectados.
«Todos na embaixada sentiram bastante. As portas, as secretárias e os computadores abanaram e algumas pessoas ficaram um pouco tontas, mas tirando isso não houve mais nada nas nossas instalações», disse a funcionária diplomática, contactada telefonicamente a partir de Lisboa.
De acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos, um sismo de 7,7 de magnitude na escala de Richter foi hoje registado na região de Antofagasta, norte do Chile, cerca das 12:43 locais (15:43 em Lisboa).
«Na zona da embaixada está tudo calmo», disse a funcionária portuguesa contactada pela Lusa.
Referindo que a embaixada de Portugal está situada «muito longe do centro» da capital chilena, no 15º piso de um edifício de 21 andares, a mesma funcionária disse desconhecer a situação no resto de Santiago do Chile, com mais de 5 milhões de habitantes, e na região mais próxima do epicentro. «Ainda não há informações», acrescentou.
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Uma outra funcionária da embaixada de Portugal em Santiago do Chile disse igualmente ter sentido o sismo.
«Pensei que me estava a sentir mal», contou à Lusa, acrescentando que não há informações sobre portugueses que eventualmente residam na região mais próxima do epicentro.
Segundo a embaixada de Portugal, cerca de 200 portugueses residem actualmente no Chile, maioritariamente concentrados na região da capital e Valparaíso.
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