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Fidel: portugueses já esperavam renúncia

Reacções díspares, da direita à esquerda

[ACTUALIZADO ÀS 13H10]

Poucas horas depois do anúncio oficial de Fidel Castro à presidência cubana, chovem as reacções. Em Portugal, os partidos tiveram várias abordagens, da direita à esquerda.

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Fidel Castro sai de cena

Fidel Castro: retrato de um revolucionário (vídeo)

Leia as principais reacções à agência Lusa:

PCP

«Encaramos a decisão com inteira naturalidade. O povo cubano e a revolução socialista devem muito a Fidel Castro. Teve um gigantesco papel na liberdade, na soberania do estado cubano e no prestígio de Cuba. Fidel Castro continuará a dar a sua contribuição para o partido, para o povo cubano e para um mundo melhor», disse Albano Nunes, da Comissão Política.

Bloco de Esquerda

«É uma notícia sem surpresa, já era esperada, uma vez que Fidel Castro estava doente há muito tempo. A grande reforma é necessária no que diz respeito à liberdade de imprensa, à liberdade de opção política que permita o pluralismo e o reforço da vida democrática»,

PSD>/b>

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«Fidel Castro fez aquilo que devia fazer, ou seja, deixar as funções para as quais manifestamente não tinha condições de saúde. É um ciclo da história de Cuba que passa, e esperemos que o novo ciclo permita um regresso ao respeito dos valores democráticos, da liberdade e da protecção dos Direitos do Homem Portugal tem um relacionamento com Cuba no quadro Ibero-americano em cujas cimeiras anuais participam geralmente os chefes de Estado e de governo de Portugal e de Cuba, para além de relações no âmbito bilateral. Essas relações sempre se desenvolveram com normalidade, tendo sempre Portugal, no entanto, e sobretudo no quadro da União Europeia, manifestado a sua preocupação pelas violações dos direitos humanos em Cuba, frisou Martins da Cruz, responsável do PSD pelos Negócios Estrangeiros.

PS>/b>

«Este é um momento importante e simbólico para os governantes e o povo cubano poderem dar um passo no sentido da abertura, da democratização e de melhoria dos direitos humanos e das condições económicas do país», É um momento em que o povo cubano pode dar um passo em frente. É, pelo menos, essa a nossa esperança. Tenho a confiança que, quer por decisão dos governantes, quer por pressão do povo cubano, haverá uma abertura do regime», disse o porta-voz, Vitalino Canas.

CDS-PP

«É um motivo de esperança que alguma coisa possa mudar e que a ilha possa viver em democracia e abrir-se às liberdades política, de expressão e de imprensa. Não sabemos se apenas a ausência física ou formal de Fidel Castro conduzirá a algumas alterações. Vale a pena aguardar para ver se esta renúncia é uma oportunidade para que a ilha possa juntar-se aos valores ocidentais e da democracia ou se ficará tudo na mesma ou até se haverá um recuo»», afirmouo deputado do Hélder Amaral.

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