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E depois de Mossul? Raqa pode ser “próximo objetivo”

Hollande afirmou que, no caso de uma ofensiva contra Raqa, França “apoiaria as forças que poderiam ser árabes, curdos” e “agruparia os membros moderados da oposição ao regime”

O Presidente francês afirmou na quinta-feira que, após a recuperação de Mossul, no Iraque, “o próximo objetivo” na luta contra o Estado Islâmico poderá ser Raqa caso os líderes do grupo terrorista consigam escapar até àquela cidade síria.

A tomada de Mossul é extremamente importante, mas se deixamos os dirigentes do Daech [acrónimo árabe de Estado Islâmico] partir rumo a Raqa - o que é um grande risco - é verdade que o próximo objetivo poderá ser Raqa, na Síria”, declarou François Hollande, em Bruxelas.

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Durante uma conferência de imprensa, no final do primeiro dia de trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), François Hollande afirmou que, no caso de uma ofensiva contra Raqa, França “apoiaria as forças que poderiam ser árabes, curdos” e “agruparia os membros moderados da oposição ao regime”.

As forças francesas, recordou, já bombardearam alvos na Síria e poderão "continuar a fazê-lo na tomada de Raqa".

Hollande sublinhou que Mossul "não foi ainda reconquistada" e que "são os iraquianos apoiados pela coligação -- em que a França está a fazer a sua parte -- que devem, com os 'peshmergas' curdos reconquistá-la".

Mossul é a capital do Daech. Foi a partir de lá que os seus dirigentes perpetraram os atentados que tiveram lugar em França e em outros lugares", disse.

As forças iraquianas, apoiadas pelos 60 países da coligação internacional contra o EI, iniciaram, na segunda-feira, uma vasta ofensiva para recuperar Mossul, o último grande bastião do grupo extremista no país.

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