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Falta de tradutor adia julgamento de acusados do atentado de Banguecoque

Suspeitos foram acusados, em novembro último, de dez crimes, incluindo conspiração, homicídio premeditado e posse de explosivos, na sequência do atentado perpetrado contra um popular templo hindu no ‘coração’ de Banguecoque, em agosto de 2015

O julgamento de hoje de dois uigures acusados de terem colocado uma bomba num templo da capital da Tailândia há um ano foi adiado devido à ausência de um tradutor da língua daquela minoria muçulmana turcófona da China.

Os suspeitos Mohamad Bilal e Yusufu Mieraili, identificados como uigures, minoria muçulmana da região chinesa de Xinjiang, foram acusados, em novembro último, de dez crimes, incluindo conspiração, homicídio premeditado e posse de explosivos, na sequência do atentado perpetrado contra um popular templo hindu no ‘coração’ de Banguecoque, em agosto de 2015, que fez 20 mortos e mais de uma centena de feridos.

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O juiz do tribunal militar anunciou hoje o adiamento do julgamento até à próxima audiência prevista, marcada para 15 de setembro, segundo uma jornalista da agência AFP que esteve presente na sala de tribunal, embora interdita de tirar apontamentos.

O único tradutor dos suspeitos, um uzbeque, foi detido por crimes relacionados com droga em junho e encontra-se atualmente em fuga e a defesa não conseguiu encontrar um novo tradutor a tempo, segundo alegou hoje o advogado de ambos.

Os dois acusados figuram como os únicos detidos pelo atentado que a polícia considera ter sido uma represália de grupos de crime organizado relativamente a uma suposta campanha contra o tráfico de seres humanos.

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