Em Ferguson, a violência «subiu de tom» depois de o júri decidir não imputar acusações ao polícia que matou um jovem negro em Ferguson.
Dezenas de edifícios foram incendiados, várias lojas foram assaltadas e houve vários tiroteios pela cidade. De acordo com a polícia de Saint Louis, 29 manifestantes foram presos e um polícia ficou ferido depois de ser atingido por um tiro.
«O que vimos hoje é muito pior do que vimos em qualquer noite em agosto. Tijolos foram atirados a agentes da polícia, dois carros da polícia de St. Louis foram incendiados e um polícia atingido por uma arma automática», escreveu a polícia no Facebook.
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Face a estas manifestações, Obama apelou à paz numa declaração na Casa Branca. O presidente dos Estados Unidos pediu calma e lembrou os EUA são «uma nação unida construída num estado de direito» e que «a situação em Ferguson reflete problemas maiores» que o país ainda enfrenta «como nação».
«Nos próximos dias, os agentes terão de trabalhar com a comunidade, não contra ela, e distinguir o reduzido núcleo de pessoas que poderão usar a decisão do grande júri como desculpa para a violência», afirmou Obama.
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Segundo o procurador do condado de St Louis, Robert McCulloch, um grande júri determinou não existirem fundamentos suficientes para deduzir qualquer acusação contra o agente Darren Wilson, após proceder à revisão das provas recolhidas no âmbito do caso do tiroteio, ocorrido há três meses e que vitimou Michael Brown, de 18 anos.
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