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Curdos sírios já controlam cerca de 90% de Kobani

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Cidade síria tem estado controlada pelo Estado Islâmico

As forças curdas já recuperaram o controlo de «cerca de 90% da cidade de Kobani» na Síria, que tem estado controlada pela organização designada Estado Islâmico, anunciou esta segunda-feira o Comando militar dos EUA para o Médio Oriente (CentCom).

Em comunicado, «o CentCom confirma que as forças anti-Estado Islâmico (EI) controlam cerca de 90% da cidade de Kobani».

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Os dirigentes militares norte-americanos congratularam-se também, segundo o texto, pelo facto de «o fracasso do EI em Kobani priva-o de um dos seus objetivos estratégicos», considerando contudo que «a guerra contra o grupo está longe de estar terminada».

Antes, Washington tinha manifestado prudência em relação aos anúncios de vitória feitos pelas forças curdas no terreno.

«Kobani permanece disputada», tinha afirmado a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki, estimando que as forças anti-EI controlavam «cerca de 70% do território de Kobani e nos arredores de Kobani».

Uma atmosfera de desconcentração reinava esta segunda-feira nas regiões curdas sírias, depois da expulsão do grupo da cidade, na que foi a sua derrota mais pesada na Síria.

Desde o início da batalha, em meados de setembro, os combates pela cidade fizeram mais de 1.800 mortos, dos quais mais de mil entre as fileiras do EI, segundo um balanço atualizado do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

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As forças curdas combateram no solo, com o apoio crucial dos ataques aéreos da coligação contra o EI, dirigida pelos EUA. No total, os aliados fizeram 705 ataques aéreos contra o EI na cidade e arredores, segundo as estatísticas militares norte-americanas.

O Pentágono mostrou-se prudente sobre a importância propriamente militar de uma vitória curda em Kobani. «A importância de Kobani é a importância que o EI lhe atribuiu», afirmou o porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren.

O EI «consagrou recursos enormes, tanto humanos, como equipamentos» a esta batalha e «encaixou um golpe duro». É mais uma prova de que as posições do EI «começam a deteriorar-se», considerou.

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