Já fez LIKE no TVI Notícias?

Migrantes: Birmânia acusa ONU de "ostracizar" país

Relacionados

Chefe da delegação birmanesa visivelmente enervado pelas observações do representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados

O chefe da delegação birmanesa, Htin Lynn, mostrou-se visivelmente enervado, ao fazer esta afirmação, aludindo às observações do representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

A Birmânia acusou esta sexta-feira a ONU de “ostracizar” o país, por ter apontado a sua “responsabilidade” na crise dos migrantes no sudeste asiático, durante a cimeira sobre a questão em Banguecoque.

“Vocês não podem ostracizar o meu país”

Nesta “questão da imigração ilegal das pessoas em barcos, não podem apenas virar as atenções para o meu país”, disse Htin Lynn, diretor geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Birmânia, citado pela Lusa.

A Birmânia tem dito que está “preparada para fornecer ajuda humanitária” aos migrantes que se encontram em barcos à deriva.

Recentemente, as Nações Unidas alertaram que milhares de migrantes - incluindo da minoria muçulmana ‘Rohinga’ perseguida naquele país - se encontravam à deriva no mar. 

PUB

Quase 3.000 ‘Rohingyas’ da Birmânia e migrantes do Bangladesh chegaram à Indonésia, Tailândia e Malásia no início da segunda quinzena de maio, depois de terem sido abandonados por traficantes de pessoas em alto mar.

Na quanta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas manifestou também as suas reservas quanto a uma operação naval de combate aos traficantes de migrantes no Mediterrâneo que a União Europeia se prepara para levar a cabo.  

Ontem, a Guarda Costeira italiana informou que foram resgatados 741 migrantes no Mediterrâneo, que tinham saído da Líbia, na esperança de chegar à Europa. 

PUB

Relacionados

Últimas