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Filadélfia: comboio seguia em excesso de velocidade

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Desastre provocou a morte a pelo menos sete pessoas. Há oito em estado grave num acidente que provocou cerca de 200 feridos

As imagens de dia até fazem pensar como é que o cenário não foi mais trágico, mas a notícia não está fechada. O comboio que descarrilou em Filadélfia, Estados Unidos, na madrugada de quarta-feira em Lisboa, e que fazia a ligação entre Washington e Nova Iorque, transportava 238 passageiros e cinco tripulantes.

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O acidente fez pelo menos sete mortos e oito feridos em estado grave e cerca de 200 ligeiros, mas, as equipas de busca continuam a vasculhar a área em redor da composição que se desintegrou, temendo encontrar mais vítimas que eventualmente estivessem naquela zona da cidade, já que houve carros que literalmente voaram com o embate das composições. Ou algum passageiro projetado com a violência do desastre.

Equipas de busca e salvamento trabalham por um lado e outras, de investigação, analisam por outro. Uma informação já foi adiantada: o comboio seguia a mais do dobro da velocidade permitida para aquela curva, segundo o New York Times. A travagem ainda foi tentada, mas não a tempo de reduzir a velocidade na curva de má memória – que há anos já tinha vitimado outras 79 pessoas. Entretanto, a “caixa negra” do comboio já foi recuperada e o maquinista ouvido no mesmo dia. As autoridades também estão a recuperar as câmaras de vigilância da composição e perceber se os diversos alarmes e luzes de excesso de velocidade funcionaram ou não neste caso.

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O presidente da Câmara de Filadélfia lamenta não existir um sistema automático de controlo de velocidade dos comboios e, assim, chora mais um acidente mortal naquela linha e na sua cidade.

A linha que liga Washington a Boston está esta quinta-feira fora de serviço, para permitir os trabalhos e investigação e a reposição dos carris.

Pelas 09:30 da noite de quarta-feira, os passageiros que seguiam no comboio 188 foram surpreendidos e o pânico tomou conta das carruagens, com passageiros ao rebuliço, juntamente com as bagagens.

Carol Cissel,  de uma autarquia de New Jersey, que seguia no comboio após visitar um neto, sofreu alguns ferimentos, mas já teve alta. Apesar de ferida, ainda conseguiu resguardar uma mulher grávida.   Um antigo congressista também descreveu o cenário de pânico vivido nos momentos seguintes.   Alguns conseguiram ligar o número de emergência e, apesar da confusão, com a localização através do GPS dos telefones foi possível aos meios de busca detetá-los. 

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