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Casal proibido de chamar «Sexta-feira» ao filho

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Pais acharam nome «original». Tribunal enquadra-o em nomes «ridículos ou vergonhosos»

O que existe por trás de um nome? Se o nome for Sexta-Feira traz uma carga de «vergonha» e «ridículo», de acordo com os juízes italianos que proíbiram um casal de registar o seu filho com o nome da personagem de «Robinson Crusoe», escreve o Globo.

Os juízes consideraram que o nome «remete para a figura de um selvagem, criando assim um sentido de inferioridade e não garantindo ao menino a dignidade necessária», disse a advogada do casal, Paola Rossi. O casal, inconformado, admite recorrer da sentença.

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Mara e Roberto Germano, pais da criança, registaram e baptizaram o menino como Venerdi, que em italiano significa Sexta-feira.

Apesar do menino não ter nascido numa sexta-feira, e sim num domingo, os pais gostaram do nome, disse Rossi. «Eles queriam um nome diferente, original, e este não pareceu um nome que causasse vergonha», disse Rossi em entrevista por telefone.

Uma vez que os oficiais do cartório são obrigados por lei a denunciar os nomes estranhos, o assunto terminou nas mãos dos juízes de Génova, onde o casal vive.

No mês passado, um tribunal de recurso decidiu que o nome Sexta-feira se enquadra na categoria de nomes «ridículos ou vergonhosos» que são proibidos por lei, uma vez que faz lembrar o nativo do livro de Daniel Defoe.

Os juízes consideraram que registar a criança como Sexta-feira iria impedi-lo de ter «relações interpessoais tranquilas» e iria transformar a criança numa piada, de acordo com uma reportagem do jornal La Republica.

Rossi disse que o tribunal ordenou também que o menino fosse registado como Gregório, em alusão ao santo do dia em que nasceu.

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