Num acto sem precedentes, o Tribunal Federal da Alemanha decidiu a favor de um casal que processou um ginecologista. O médico, da cidade de Suedbaden, colocou um implante contraceptivo no braço da paciente, em 2002. Pouco tempo depois, a mulher descobriu que estava grávida e era demasiado tarde para fazer um aborto.
A mulher, de 25 anos, decidiu levar o caso a tribunal, pois não ia poder continuar a trabalhar como professora num infantário e não conseguiria sustentar-se nem ao bebé.
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O médico vai ter de pagar cerca de 600 euros ao casal até que a criança atinja a maioridade. A queixosa teve outro filho desde que o processo foi instaurado, mas a juíza não teve em conta este facto. «A existência de uma criança não provoca estragos, mas a necessidade de a sustentar, sim».
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