As mais de mil vacas do Castelo de Wapnö, Suécia, transformaram-se duplamente em fonte de lucro: o leite, vendido no mercado local, passa agora a fazer parte, ainda que indirectamente, do fornecimento de calor para a construção do século XVIII, a sudoeste do pais, escreve a BBC Brasil.
Segundo o gerente técnico do Castelo de Wapnö, Jan Tornbjörnsson, o leite é normalmente retirado das vacas a uma temperatura de 37 graus e, em seguida, é rapidamente arrefecido para uma temperatura de três graus, para mantê-lo fresco.
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«Tudo o que precisamos fazer, portanto, é aproveitar este excedente de energia criado no processo de arrefecimento do leite de direccioná-lo para o sistema de aquecimento», disse.
O processo funciona da seguinte maneira: o equipamento de arrefecimento do leite produz calor. Através de um transformador de calor, este «ar quente» produzido no processo de arrefecimento é transformado em água quente. A água quente é então bombeada para as tubulações dos sistemas de aquecimento e de abastecimento de água quente do castelo.
O sistema simplesmente aproveita a energia usada naturalmente no processo de arrefecimento e transforma-a em fonte de alimentação do sistema de aquecimento.
As 1100 vacas do castelo produzem 30 mil litros de leite por dia. O resto de energia gerada é suficiente para activar todo o sistema de aquecimento central para as 50 divisões do castelo e instalações próximas, incluindo o abastecimento de água quente, segundo o gerente técnico.
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