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Berlusconi agredido em Milão

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Tem ferimentos nos lábios, perda de sangue abundante e lesões em dois dentes. Tempo de recuperação deverá ser 20 dias. Agressor é acusado de «ofensas graves e premeditadas» e de atentado terrorista

Actualizada às 00:10 de dia 14 de Dezembro

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi agredido esta tarde em Milão no final de um discurso. Segundo a agência «Reuters», que cita fonte policial, o primeiro-ministro foi levado para o hospital a sangrar dos lábios.

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O primeiro-ministro italiano já fez um TAC e deverá ficar em observações durante 24 horas. Segundo fonte hospitalar, citada pela «Rai», Berlusconi tem «ferimentos nos lábios, perda de sangue abundante e lesões em dois dentes». O «Corriere della Serra», citando fontes médicas, adianta que a TAC mostrou ainda «uma lesão no septo nasal» e que o tempo de recuperação deverá ser 20 dias.

O incidente ocorreu no final de um longo discurso com centenas de apoiantes. Berlusconi foi atacado enquanto dava autógrafos em pé já perto do seu carro. Durante o discurso, um grupo de cerca de dez pessoas insultou o primeiro ministro, chamando-o «palhaço» e pediam que renunciasse.

Logo após a agressão, o staff meteu Berlusconi no carro e levou-o para o hospital.

Polícia evitou linchamento

O agressor, identificado pela polícia como Massimo Tartaglia, de 42 anos, foi de imediato detido. Depois de ouvido por um juiz foi acusado de «ofensas graves e premeditadas» e de atentado terrorista e ficará em prisão preventiva, avançou a agência Ansa.

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O magistrado considerou que o agressor premeditou o ataque pois tinha no bolso do casaco um crucifixo e gás pimenta.

Inicialmente a polícia afirmou que o homem deu um murro a Berlusconi, mas agora acredita que terá usado um objecto para o atingir a uma curta distância. Segundo testemunhas, o objecto que atiraram à cara do primeiro-ministro foi uma reprodução, em miniatura, da Duomo, a Catedral de Milão, que tem uma base em ferro.

O ministro da Defesa , Ignazio La Russa, afirma que a rápida intervenção da polícia ao retirar o homem do local evitou um linchamento público do agressor, já que a multidão estava indignada com o sucedido.

Fonte policial citada pelo «Corriere della Serra» avança que o homem não tem antecedentes criminais, mas tem um historial de doenças mentais. Estava internado há 10 anos numa instituição de saúde em Milão.

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