Cerca de 61 por cento dos estudantes faz «batota» nos exames e muito poucos (apenas 16,5 por cento) têm remorsos, afirma um estudo norte-americano publicado esta quinta-feira e que abrangeu trinta mil estudantes.
«Curiosamente, descobrimos que os batoteiros obtêm sucesso e os que têm sucesso fazem "batota" frequentemente», afirmou Ricky Van Veen, editor chefe do sítio CollegeHumor.com, que efectuou o estudo, citado pela agência Lusa.
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Os rapazes fazem-no mais frequentemente do que as raparigas: 64,8 por cento contra 42 por cento. Curiosamente, os que afirmam ser religiosos são os que fazem mais batota, 65,4 por cento, contra os que não o são, 58,3 por cento.
As velhas técnicas são as melhores: olhar por cima do ombro do colega do lado (14,5 por cento), ou obter o enunciado de um colega que fez o teste mais cedo (9,2 por cento). Alguns utilizam técnicas mais sofisticadas e memorizam as respostas numa calculadora (11,1 por cento).
Praticamente metade dos estudantes (45,9 por cento) aceita ajudar um colega a fazer «batota». Mais de três quartos (77,4 por cento) não pede nada em troca mas 3,9 por cento pede dinheiro.
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