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O que faria para mudar o mundo?

Grupo de sábios reúne-se na Costa Rica nos próximos quatro dias para encontrar saídas para a crise na América Latina e Caraíbas. Vão discutir onde gastar dez mil milhões de dólares nos próximos cinco anos e tentar recolocar o continente no caminho certo. Bjorn Lomborg, conhecido por ser o «ambientalista céptico», é o impulsionador do projecto «Não é o fim do mundo»

«Quais são as prioridades da América Latina e Caraíbas, onde os países parecem numa encruzilhada, não sabendo qual o seu papel no mundo e vendo outros continentes evoluir mais rápida e eficazmente?». A pergunta é lançada pelo sociólogo Bjorn Lomborg, o controverso «ambientalista céptico» que pôs o mundo a pensar sobre as reais prioridades para o mundo.

Esta segunda-feira, lança um novo projecto de escala planetária, que visa encontrar saídas para a situação actual vivida num continente ainda considerado do Terceiro Mundo, mas que possui um potencial gigantesco, que não estará a ser devidamente aproveitado. Reúne na Costa, até quinta-feira, 35 sábios que vão meditar sobre «onde gastar dez mil milhões de dólares nos próximos cinco anos».

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«Depois do Consensus de Copenhaga, vamos fazer a Consulta de San José, para tentar resolver os problemas da América Latina e das Caraíbas. Vamos perguntar aos melhores especialistas da região qual o caminho a seguir, com trajectos específicos, apostas concretas em campos bem definidos, para que se acaba com a dispersão de ideias», referiu Lomborg em declarações ao PortugalDiário, considerando que «este continente tem de deixar de ser Terceiro Mundo e ganhar auto-confiança».

Parceiros importantes

Para que este projecto tenha sucesso é preciso haver quem o financie e isso acontecerá por parte do Banco Americano de Desenvolvimento e o próprio Centro do Consensus de Copenhaga.

Serão analisadas mais de 40 propostas concretas por parte de nove economistas reconhecidos mundialmente e 26 especialistas em várias matérias. As soluções passarão por dez desafios concretos: democracia, educação, emprego e segurança social, ambiente, problemas fiscais, saúde, infraestrutura, pobreza, administração pública e violência/crime.

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Entre o painel de especialistas figuram nomes como Finn E. Kydland (prémio Nobel da Economia em 2004), Ricardo Hausmann (director do centro para o desenvolvimento internacional da Universidade de Harvard), José António Ocampo (secretário-geral da ONU para os assuntos económicos e sociais), Andrés Velasco (ministro das finanças do Chile), entre outros.

«Temos uma vontade enorme de resolver os problemas da região, enfrentando os grandes desafios que se avizinham. Mas precisamos de uma estratégia bem definida para podermos resolver os problemas uma vez por todas. É tempo de discutir como é que os recursos da América Latina podem ser potenciados», frisou o presidente do Banco Americano de Desenvolvimento, Luís Alberto Moreno.

E você, tem uma opinião sobre este assunto? Qual seria a melhor solução para resolver os problemas da América Latina? Dê a sua opinião.

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