PUB
O grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7) poderá endurecer as sanções contra a Rússia. O aviso foi feito no final da cimeira que decorreu na Alemanha, em que o presidente dos EUA acusou Moscovo de continuar com tropas no conflito do leste da Ucrânia.
“Como vimos nos últimos dias, as forças russas continuam a operar no leste da Ucrânia, violando a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”, disse Barack Obama, numa conferência de imprensa realizada no final da reunião, que se realizou nos Alpes bávaros.
“Se for necessário, estamos prontos para impor mais sanções significativas contra a Rússia”, disse Obama.
"Condenamos de forma unânime a tomada da Crimeia, que é contra a legislação internacional", disse Merkel na conferência de imprensa.
"Também estamos prontos, caso a situação se agrave - o que não pretendemos -, para endurecer as sanções", disse Angela Merkel. Uma posição reforçada pelo presidente francês.
PUB
“Reféns do atual governo ucraniano"
Em março, os líderes europeus acordaram manter as sanções contra Moscovo até à implementação total do acordo assinado na Bielorússia.
A Rússia tem negado todas as acusações de envolvimento no conflito e responsabiliza o executivo de Kiev pela situação.
"Os nossos parceiros europeus tornaram-se reféns do atual governo ucraniano", disse esta segunda-feira o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, em Moscovo, depois de um encontro com o homólogo bielorusso, Vladimir Makei.
Última atualização às 16:26
PUB