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Rapaz nepalês morre em alegado sacrifício humano

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Polícia deteve 11 pessoas suspeitas de estarem envolvidas no crime, que provocou a morte de uma criança de 10 anos

A polícia deteve onze pessoas, incluindo o próprio xamã, que enfrentam a sentença de prisão perpétua. Dos 11 detidos, cinco já confessaram o envolvimento no crime.

Onze pessoas foram detidas pela polícia nepalesa por suspeitas de terem assassinado um rapaz de dez anos. Um dos envolvidos no caso confessou ter matado a criança, depois de um xamã o ter aconselhado a realizar um sacrifício humano para curar o filho doente.  

De acordo com a CNN, Nal Prasad Upadhyaya, oficial da polícia que liderou a investigação, confirmou, esta segunda-feira, que Kodai Harijan admitiu ter cometido o crime em conjunto com outros familiares, após ter consultado um xamã, um sacerdote tradicional do xamanismo, que algumas culturas acreditam ter poderes mágicos ou espirituais para curar pessoas doentes.

O corpo de Jivan Kohar foi encontrado, na sexta-feira, na periferia de Kudiya, uma vila no sudoeste do Nepal. Segundo o testemunho prestado à polícia, Harijan e os seus parentes avistaram a criança a brincar na rua e atraíram-na para um local isolado. O rapaz foi levado para um templo, na periferia da vila, para ser efetuado o ritual, e de seguida transportado para um campo nas redondezas, onde terá sido assassinado.

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Imagem do templo onde terá decorrido o ritual

Habitantes da vila saquearam a casa de  Harijan, depois do mesmo ter confessado o crime 
A vila de Kudyia situa-se no distrito de Nawalparasi, uma zona conhecida por abrigar os habitantes mais pobres e sem instrução do país. A classe populacional é intitulada de “intocáveis”, segundo o sistema de castas da sociedade hindu. A crença em superstições é muito comum entre a população. 

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