Fotografias dos corpos dos curdos mortos em combate sugerem que islamitas estão a atacar com armas químicas
O Estado Islâmico terá usado armas químicas nos ataques contra os curdos, na cidade síria de Kobani, um ponto estratégico devido à sua proximidade com a Turquia. A conclusão surge depois de terem sido divulgadas fotografias de combatentes curdos que morreram nos confrontos.
Em julho, os ativistas curdos já tinham alegado que os rebeldes islamitas tinham atacado a vila de Avdiko, a este de Kobani, com armas químicas.
Os combates entre curdos e jihadistas persistem em Kobani. Esta segunda-feira, os curdos terão conseguido travar os avanços dos rebeldes através de morteiros e armas automáticas.
Entretanto, o embaixador sírio nas Nações Unidas, Bashar Jaafari, terá acusado a Turquia e a Arábia Saudita de fornecerem armas de destruição maciça aos terroristas. Acusações graves que terão sido proferidas, na sexta-feira, a um comité da ONU.
A Síria tem sido palco de confrontos e violência desde 2011. Desde então, estima-se que mais de 191 mil sírios terão morrido devido à guerra.