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Dois soldados da NATO mortos no Afeganistão

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Número de baixas na coligação aumentou em menos de uma semana

Dois soldados da NATO morreram esta quinta-feira em duas explosões separadas no leste do Afeganistão, elevando para 11 o número de militares da coligação mortos em ataques em menos de uma semana, enquanto no sul 20 talibãs morreram em combate, segundo as autoridades. A informação foi avançada pela agência Lusa.

Um outro soldado da NATO foi ferido numa das explosões, causadas por engenhos armadilhados colocados ao longo de uma estrada, segundo um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), que não refere a nacionalidade das vítimas, nem os locais precisos dos ataques.

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Soldados norte-americanos estão estacionados no leste do Afeganistão, uma zona conflituosa na fronteira com o Paquistão.

Oito soldados canadianos e um norte-americano morreram desde domingo em explosões semelhantes.

Um soldado da força da NATO sucumbiu também, na quarta-feira, na província de Kunar (leste), a ferimentos contraídos fora dos combates, referiu a ISAF, que não explicou como tinha sido ferido.

Na província de Zabul (sul), combates na noite de quarta-feira entre os talibãs e a coligação dirigida pelos Estados Unidos, em apoio ao exército afegão, deram lugar a balanços contraditórios, impossíveis de confirmar por fontes independente.

As autoridades de Zabul anunciaram a morte de 35 talibãs, enquanto a coligação fala em 24 mortos e o Ministério da Defesa afegão em 20 insurrectos abatidos.

Cerca de mil pessoas, na sua maioria insurrectos, foram mortas em actos de violência no Afeganistão desde o início do ano, segundo uma contagem feita a partir de números divulgados pelas autoridades afegãs e pelas forças internacionais.

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Desde o princípio do ano, 39 soldados da NATO e da coligação dirigida pelos Estados Unidos morreram no Afeganistão.

Entretanto, os países da NATO envolvidos nos combates no sul do Afeganistão estão hoje reunidos em Quebeque para discutir os meios de reforçar a sua eficácia face à rebelião talibã, numa altura em que o Canadá conheceu a sua pior semana do ponto de vista de perdas militares desde há meio século.

O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, participa na reunião e deverá exortar os aliados dos Estados Unidos a fornecerem mais equipamento militar, material médico e homens para fazer frente à ofensiva da Primavera dos talibãs.

Contudo, segundo fontes próximas da administração de George W. Bush, Gates não deverá propor aumentar os efectivos norte-americanos no país, que são de 25 mil homens, dois terços dos quais integrados nas forças da NATO.

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