A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) revelou hoje que «não há indicações» da presença de turistas portugueses em Dahab (Egipto), onde três explosões provocaram hoje pelo menos 30 mortos e mais de 150 feridos.
O balanço mais recente do Ministério do Interior egípcio aponta para 23 mortos - 20 egípcios e três estrangeiros, entre os quais um bebé alemão - e 62 feridos.
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Entre os feridos contam-se 42 egípcios e 20 estrangeiros, incluindo três dinamarqueses, três britânicos, dois alemães, dois italianos e dois franceses. Segundo o Ministério Interior, há ainda um americano, um libanês, um palestiniano, um israelita, um australiano e um sul- coreano entre os feridos.
Em comunicado, a APAVT refere que, «não há indicações, até ao momento, de que turistas portugueses tenham sido afectados pelos atentados que ocorreram hoje em Dahab, no Egipto, segundo informações recolhidas pelo gabinete de crise» da associação.
«Não existem operações charter para Dahab, destino do Mar Vermelho pouco conhecido entre os portugueses, e a maioria dos programas de viagens existentes para a região concentram-se essencialmente noutras localidades e resorts, como é o caso de Charm el-Cheikh», acrescenta a APAVT. De acordo com a associação, actualmente «existe apenas uma operação charter semanal para o Egipto, com destino a Hurghada».
Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros disse igualmente à agência Lusa que não havia indicações da presença de grupos de turistas portugueses em Dahab. «É natural que não haja grupos de portugueses», acrescentou a fonte.
Dahab está situada a cerca de 70 quilómetros a norte de outra conhecida estância balnear, Charm el-Cheikh, onde em Julho do ano passado um triplo atentado terrorista matou mais de 60 pessoas.
As três bombas explodiram em dois restaurantes e um supermercado numa rua comercial da cidade de Dahab, uma cidade turística no sudeste do Sinai.
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