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Obama decide retirar Cuba da lista de apoiantes do terrorismo

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A Casa Branca já informou o Congresso que vai submeter um relatório e certificações, exigidas por lei, para que Cuba saia da lista

O presidente dos EUA justificou esta decisão depois de ter recebido a garantia por parte do governo cubano de que não irá apoiar quaisquer atividades ou grupos ligados ao terrorismo, confirmou fonte oficial. Cuba estava na lista desde 1982, quando os EUA devam como provado o apoio de Havana a grupos armados marxistas na América Latina, bem como a elementos da ETA e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, prestando exilo no seu território.

O presidente dos EUA, Barack Obama, informou o Congresso norte-americano que planeia retirar Cuba da lista dos países apoiantes do terrorismo.

Segundo a agência Reuters, a Casa Branca vai submeter um relatório e certificações, exigidas por lei, para que Cuba saia da lista.

«Vamos continuar a ter diferenças com o governo cubano, mas as nossas preocupações para com algumas políticas e ações de Cuba caem fora dos critérios relevantes para [manter] a designação de Cuba como um Estado patrocinador do terrorismo», refere a Casa Branca em comunicado.

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A decisão de Obama chega três dias depois da reunião história entre os líderes dos dois países, no Panamá, durante a Cimeira das Américas, a primeira em mais de meio século.  

Veja também: Raúl Castro diz que Obama é «um homem honesto»

No entanto, a saída de Cuba da lista não terá efeitos práticos em relação ao embargo imposto sobre a ilha. Normalmente, saindo do grupo de apoiantes do terrorismo, as sanções seriam levantadas, porém, só o Congresso pode anular o embargo.

Pela lei norte-americana esta decisão de Obama entrará em vigor 45 dias após a notificação do Congresso, ou seja, no final do mês de maio.  

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