Um ataque aéreo na parte oriental, controlada pelos rebeldes, na cidade síria de Aleppo atingiu o maior hospital da região, pela segunda vez em poucos dias, diz uma instituição médica de voluntariado, citada pela BBC.
O Sírio American Medical Society, que apoia o hospital, acrescentou que a instituição tinha sido atingida por bombas barril - um tipo de artefacto explosivo improvisado que, geralmente, consiste em barrischeios de explosivos. O mesmo sistema utilizado num ataque semelhante na quarta-feira.
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A França já veio condenar o bombardeamento do hospital de Aleppo. O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, garantiu que os autores serão responsabilizados, e falou de um "crime de guerra" contra estrutura de saúde e pessoas inocentes.
"A França está a mobilizar o Conselho de Segurança, enquanto falamos, para pôr um fim a esta tragédia inaceitável ", acrescentou citado pela Reuters.
Há também relatos de forças do governo sírio, apoiados pelos russos, a atingirem a zona histórica de Aleppo, a Cidade Velha. E confrontos entre tropas do governo e rebeldes no terreno que ocorrem em vários bairros da mesma cidade.
Forças aéreas russas e sírias retomaram os ataques no leste, uma zona controlada pelos rebeldes da cidade, após uma trégua parcial que expirou em 19 de setembro.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que pelo menos 400 civis, incluindo muitas crianças, foram mortos na cidade esta semana como resultado de ataques do governo russo e sírio.
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