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Bolsonaro diz que gostava de ter rosto do português Pedro Álvares Cabral nas notas de real

Preferência do presidente do Brasil pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, a quem lhe é atribuída a descoberta do Brasil, foi declarada na transmissão que realiza semanalmente na rede social Facebook

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse na quinta-feira que gostaria de iniciar uma nova família de cédulas de real - moeda oficial do Brasil -, com o rosto de personalidades, como dos portugueses Pedro Álvares Cabral ou D.Pedro.

A preferência de Bolsonaro pelo navegador português Pedro Álvares Cabral, a quem lhe é atribuída a descoberta do Brasil, e de D.Pedro, primeiro Imperador do Brasil, também conhecido como Rei Pedro IV de Portugal, foi declarada na transmissão que o Presidente realiza semanalmente na rede social Facebook, ao comentar a nova nota de 200 reais que o Banco Central lançou esta semana.

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“Alguns criticaram o lobo-guará [animal que figura na nova nota de 200 reais]. Essa cédula leva um ano para ser preparada, e ela já estava preparada. Logicamente, se tivéssemos mais tempo, começaríamos uma nova família de cédulas, como no meu tempo de garoto. Personalidades, como Pedro Álvares Cabral, D.Pedro e tantos outros que fizeram história no Brasil", afirmou Bolsonaro.

Ao longo da transmissão no Facebook, que durou cerca de 25 minutos, o chefe de Estado abordou ainda outros assuntos, como a pandemia da covid-19, que já fez do Brasil o segundo país do mundo com maior número de casos (mais de quatro milhões) e de mortes (quase 125 mil).

Bolsonaro, que tem sido criticado por gerar aglomerações entre os seus apoiantes, diz que o faz para "dar o exemplo".

“Eu comecei a andar no meio do povo. Tenho de dar o exemplo, ao contrário do que a imprensa me critica. 'Está no meio do povo, sem máscara'. Eu sou um general e, como general, tenho de estar no meio do povo, dos soldados”, argumentou o mandatário.

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“Eu sempre falei que essa medida de ‘fique em casa’ para achatar a curva [de contágio] não quer dizer que a pessoa não vá pegar [a covid-19]. O objetivo era que [os cidadãos brasileiros] pegassem mais tarde, para que os hospitais se aparelhassem com camas, unidades de cuidados intensivos e ventiladores", acrescentou.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de quatro milhões de casos e 124.614 óbitos), depois dos Estados Unidos.

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