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Polícias e bombeiros entram em greve no Rio de Janeiro

A uma semana do Carnaval, corporações do Rio seguem o exemplo dos polícias militares da Baía

Os agentes da Polícia Civil, da Polícia Militar e dos bombeiros do Rio de Janeiro decidiram, esta quinta-feira à noite, avançar para a greve. Isto a uma semana do Carnaval e numa altura em que os protestos parecem querer abrandar na Baía.

A decisão foi tomada, esta quinta-feira à noite, numa assembleia realizada no centro do Rio de Janeiro, em que participaram, segundo «O Globo» cerca de duas mil pessoas. Os agentes decidiram manter operacional 30 por cento do efectivo da força de bombeiros e da Polícia Civil, para situações de emergência. Os polícias militares fizeram saber que se vão manter nos batalhões e não vão atender qualquer solicitação. No total, as três corporações somal 70 mil efectivos.

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A greve será por tempo indeterminado. Como exigências, os grevistas impõem a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, que está preso acusado de incitar à greve, depois de ter sido apanhado em escutas telefónicas, e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.

Ainda antes de ter sido decretada a greve, as autoridades estaduais já tinham anunciado que o Exército enviaria para o Estado do Rio de Janeiro 14 mil homens e a Força Nacional enviaria 300 homens, caso a greve fosse decretada. O plano prevê que os 14 mil homens do Exército façam o policiamento, enquanto os 300 homens da Força Nacional auxiliem no trabalho dos bombeiros, em caso de paralisação dos servidores de segurança.

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