O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse esta quinta-feira que o atirador que «aterrorizou» o parlamento federal «foi um terrorista» que assassinou, «a sangue frio», um reservista das Forças Armadas do país.
«O tiroteio que ocorreu durante a manhã no bloco central do parlamento foi um ataque a todos os canadianos», afirmou o chefe de governo (conservador) numa declaração à Nação, na noite de quarta-feira, e onde sublinhou que os canadianos «não vão ficar intimidados».
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Documentos judiciais do Quebec revelam, por outro lado, que Zehaf-Bibeau vivia atualmente em Montreal, mas segundo a CBC News, que foi até à morada indicada, os vizinhos disseram que há anos que não andava por ali, mas recordam-no como um «menino doce», pelo que estão em estado de choque com a notícia.
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Foi abatido quando fazia sentinela no Memorial Nacional da Guerra. O homem armado, que agora se julga ser Michael Zehaf-Bibeau, terá depois roubado um carro e rompido a segurança do parlamento canadiano. O soldado ainda foi socorrido, mas acabou por não resistir aos ferimentos.
Já dentro do edifício governamental, o suspeito terá disparado cerca de 30 tiros, onde terá ficado ferido um outro guarda.
«Os australianos acordaram hoje com a confirmação de que a ameaça aos países livres e instituições livres é real», disse Abbott aos jornalistas em Camberra, ao expressar a solidariedade do Parlamento e povo australiano ao Canadá neste «dia negro».
Abbott recordou numa área pública do Parlamento de Camberra, perto das portas de entrada, que a segurança da sede do Parlamento australiano foi reforçada há umas semanas e assegurou que as autoridades estão «preparadas para responder a qualquer ato hostil» naquele edifício.
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