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Eleições na Venezuela: mesas de voto já fecharam

Quase 50% dos eleitores venezuelanos, inscritos na representação consular de Lisboa, votaram nas presidenciais, enquanto na do Funchal votaram 60%

Quase 50% dos eleitores venezuelanos, inscritos na representação consular de Lisboa, votaram nas presidenciais deste domingo, informou a Embaixada da Venezuela em Portugal, num balanço final da participação no escrutínio.

Segundo a nota, 228 dos 457 eleitores inscritos no Consulado Geral da Venezuela em Lisboa exerceram o seu direito de voto, o que correspondeu a um universo de 49,89% votantes.

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No Funchal, onde a Venezuela tem outra representação consular, votaram 538 dos 896 eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, equivalente a uma taxa de participação de 60,04%.

Quanto à abstenção, foi de 50,11%, em Lisboa, e de 39,96%, no Funchal.

As urnas fecharam em Portugal às 18:00, conforme o estipulado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano para a votação no estrangeiro.

Na Venezuela, as mesas de voto encerram quando forem 23:30 em Lisboa (18:00 locais).

O embaixador venezuelano em Portugal, Lucas Rincón, «manifestou a sua satisfação pelo espírito democrático demonstrado pelo eleitorado», adianta o comunicado da embaixada.

Em Portugal, estavam inscritos 1.353 eleitores venezuelanos (896 em Lisboa e 457 no Funchal).

Os centros eleitorais estavam instalados nas representações consulares da Venezuela, em Lisboa e no Funchal, onde havia, respetivamente, uma e duas mesas eleitorais.

Durante a manhã, em Lisboa, o luso-venezuelano Franscisco Gonçalves, testemunha pelo partido do candidato da oposição Henrique Capriles Radonski, queixou-se de que não lhe foi permitido assistir, como manda a lei, ao processo de instalação da mesa eleitoral, na sexta-feira.

Contactada pela agência Lusa, a embaixada remeteu para o normativo eleitoral do CNE, que, no seu portal, refere que as testemunhas (o equivalente a observadores) «podem estar presentes», embora não seja obrigatório, nos atos de instalação e constituição das mesas eleitorais.

O novo presidente dirigirá a Venezuela até 2019, sucedendo ao carismático Hugo Chávez, que se manteve no poder durante 14 anos, até morrer, a 5 de março último.

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