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Texas mandou o Carlos errado para o corredor da morte

Carlos de Luna foi acsuado de ter morto uma mulher. Agora as provas «dizem» o contrário

Carlos de Luna foi executado a 8 de Dezembro de 1989, no Texas, por ter esfaqueado brutalmente Wanda Lopez, em fevereiro de 1983, num posto de gasolina, Shamrock, onde esta se encontrava a trabalhar.

De Luan sempre «gritou» pela própria inocência, afirmando que sabia o nome do homem que tinha assassinado Lopez.

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A única testemunha do crime, Kevin Baker, confirmou à polícia, na altura, que De Luna era o assassino. Vinte anos depois, em entrevista, afirmou que não estaria totalmente certo, em relação à identificação do suspeito.

De acordo com o site do jornal «The Guardian», a polícia, que na altura do crime ignorou muitos factos que poderiam ter sido cruciais para a inocência de De Luna, ignorou também factos descobertos nos arquivos, em relação a um homem: Carlos Hernandez, um velho amigo de De Luna, e que, segundo De Luna, era o principal responsável pela morte de Lopez.

Um relatório de 436 páginas foi publicado por uma equipa da Universidade de Columbia, liderada pelo professor James Liebmant e publicado na Revista de Direitos Humanos, vem agora levantar dúvidas sobre a inocência do homem executado há mais de 20 anos.

Liebmant e a sua equipa começaram a investigar, em 2004, minuciosamente este processo, entrevistando mais de 100 testemunhas, viram cerca de 900 peças de material de origem, folhearam fotografias e documentos legais.

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Conluiram que, ao contrário de De Luna, Hernandez teve um longo historial de ataques com faca, muito parecidos com o que fora cometido naquele dia. Os advogados de Luna até sabiam do passado criminoso de Hernandez, mas nunca investigaram completamente seus crimes anteriores.

Em Outubro de 1989, a dois meses da execução de De Luna, Hernandez foi acusado por tentar matar uma mulher. O homem dizia frequentemente a amigos que era um assassino «de faca», tendo feito inúmeras confissões de ter morto Lopez.

Liebman e a sua equipa conseguiram provar que De Luna pagou com a vida um crime que não cometeu.

Liebman espera que este trabalho exaustivo sirva de encorajamento, para os americanos pensarem profundamente sobre a pena de morte.

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