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Guiné-Bissau: PM e presidente na Costa do Marfim

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CEDEAO deu 72 horas ao comando militar golpista para se retirar e anunciou envio de 600 militares

O primeiro-ministro e o presidente interino da Guiné-Bissau foram libertados e encontram-se a salvo na Costa do Marfim.

Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira seguiram para Abidjan ontem à noite. Os dois governantes detidos pelo comando militar golpista, foram transportados por uma comitiva da comunidade dos estados da África Ocidental, a CEDEAO, que também decidiu enviar 600 militares para a Guiné-Bissau.

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O ex-Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, e o ex- primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, derrubados por um golpe militar em 12 de abril, chegaram esta noite à capital da Costa do Marfim, noticia a AFP.

A libertação dos dois dirigentes guineenses pelo Comando Militar, designação do grupo que os derrubou, ocorreu a 48 horas do fim do ultimato dado pelos chefes de Estado da África Ocidental aos golpistas.

Em declarações à imprensa, em francês, Raimundo Pereira agradeceu ao chefe de Estado costa-marfinense, Alassane Ouattara, que é o presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). A Costa do Marfim «é também o nosso país», disse, sem mais comentários, citado pela agência Lusa.

A libertação dos dois dirigentes derrubados é «um bom sinal», considerou o ministro costa-marfinense da Integração Africana, Adama Bictogo.

Não foi dada qualquer indicação quanto à duração de Pereira e Gomes em Abidjan.

A comunidade deu entretanto um ultimato aos golpistas para «se retirarem» no prazo de 72 horas, caso contrário, os membros do comando militar e os seus colaboradores serão alvo de sanções.

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