Um jornalista financeiro "confessou ter causado o pânico e a desordem" nos mercados bolsistas chineses e "perdas enormes para o país", escreve a Reuters, citando a imprensa chinesa. Wang Xiaolu, um jornalista da revista Caijing, foi detido na sequência da recente perturbação bolsista chinesa, por ter difundido notícias falsas sobre ações e mercados a prazo.
Num artigo publicado em julho, Wang dizia que o regulador dos valores mobiliários estudava a possibilidade de uma saída dos fundos públicos do mercado. A Comissão Chinesa de Regulação dos Mercados Financeiros (CSRC) desmentiu rapidamente as afirmações do jornalista, qualificando-as de "irresponsáveis". Em comunicado divulgado pela internet, a revista Caijing informou que "defendia o direito dos jornalistas a fazer seu trabalho conforme a lei". Quatro funcionários da corretora CITIC Securities também confessaram abuso de informação privilegiada.
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Liu Shufan, funcionário do regulador dos mercados, também admitiu abuso de informação privilegiada, tendo usado o seu cargo para aumentar o preço das ações de uma empresa cotada, em troca de subornos de vários milhões de yuan.
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